Eu sou aquela ainda menina,
Sem contar o tempo que passou...
Até o fim vou te amar, é sina,
Meu coração ainda não parou.
Não falo do órgão dono da vida,
É modo de dizer, falo de sentimento
Onde mora a agonia da despedida,
Lá onde guardo meu sofrimento.
Se não parou ainda o coração
Não entendo como isso acontece,
Se o alimento dele é a paixão,
Sem esperança tanto padece.
Não espero da vida mais nada
Como antes já não esperava...
Agora em momentos, animada,
Ilusão de que tu me amavas...
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