segunda-feira, 6 de outubro de 2014

AMANHECENDO...

Aquela lágrima que tão dolente
Acordou-me assim nessa manhã.
Pensamento é em mim ainda ausente,
Faz o hoje parecer amanhã.

Se o meu olhar ainda sonolento,
Refletido no espelho não esconde,
Sofro pesando o leve desalento...
É que aquele sonho não me responde.

Assim, como se passado esse dia
Sigo empurrando-o é minha mania,
Tentando ouvir o meu  sonho de novo.

Já não sei se é um sonho do passado
Ou se ainda o vivo sempre lembrado...
Não há cor na manhã, nem renovo.

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