quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A FLOR QUE MURCHOU






A florzinha que mal desabrochava
escolheu um jardim sem conhecer
Imatura a menina não pensava
Orgulho não deixou retroceder


Meio tarde, porém, em tempo ainda 

Já teve oportunidades, algumas
Sem ter um aceno, a intenção finda
condena sua vida à densas  brumas


O futuro que é hoje esse presente

Na imagem que se põe em minha frente
Cruel reflexo de um bobo conselho


O fim de uma vida já desbotada

Sem piedade a deixa desolada
                                                      Vendo tão triste a alma no espelho

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